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Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR, ou Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares, em português) é um poderoso tratamento psicológico que tem sido utilizado de forma eficaz nos últimos 20 anos em uma variedade de contextos internacionais e culturais para muitos tipos de distúrbios psicológicos.
Pesquisas científicas têm estabelecido EMDR como uma abordagem eficaz para o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Com sucesso, clínicos também utilizam o EMDR como um importante componente no tratamento das seguintes condições:
(Comunicação, esportes, rendimento profissional, rendimento escolar etc.)
EMDR é o processamento de informação de forma técnica-terapêutica que incorpora a abordagem em oito fases:
História do cliente, planejamento de tratamento, preparação e avaliação.
Dessensibilização e instalação.
Escaneamento corporal, encerramento e reavaliação.
Durante a sessão de EMDR, o terapeuta trabalha com o cliente para identificar um problema específico como um alvo/foco para a sessão de tratamento.
Assim, o cliente chama a atenção para um evento perturbador, o que foi visto, sentido, ouvido, pensado, etc. A partir desse momento, o terapeuta começará os movimentos dos olhos ou outra estimulação bilateral.
Estes movimentos são usados até que a memória se torne menos perturbadora, passando para a associação com pensamento e crença positiva sobre si mesmo. Este é um tratamento que ajuda a recriar o que acontece durante o sono REM (Rapid Eye Movement, movimento rápido dos olhos, em português), fase do sono que é psicologicamente restauradora.
Durante esse processo, o paciente pensa/visualiza/sente o evento específico. Isso acontece a partir da utilização de uma variedade de técnicas e intervenções. A recriação física dos movimentos dos olhos do sono REM associada aos pensamentos e imagens do evento, ajudam as estruturas cerebrais a trabalharem em conjunto com o corpo para situar o evento/memórias no passado.
São necessárias uma ou mais sessões para que o terapeuta compreenda a natureza do problema e decida se EMDR é um tratamento adequado. A terapeuta também explicará sobre a técnica, bem como dará a oportunidade do paciente fazer perguntas.
O tipo de problema/desafios, as circunstâncias da vida e a revelação de traumas anteriores determinarão quantas sessões poderão ser necessárias no tratamento.
Muitas vezes, eventos perturbadores acontecem em nossas vidas e esses conteúdos permanecem conosco. O cérebro não consegue processar a informação como normalmente acontece. O cérebro então, instantaneamente, pode tornar-se “congelado no tempo” e a lembrança do trauma pode ser sentida repetidamente, como se o indivíduo estivesse experienciando o evento pela primeira vez. Isso ocorre porque imagens, sons, cheiros e sensações ainda parecem estar lá – elas não mudaram. Tais memórias têm um efeito negativo e duradouro, interferindo, assim, na forma como uma pessoa vê o mundo e nas relações intra e interpessoais.
EMDR TEM EFEITO POSITIVO SOBRE A FORMA COMO O CÉREBRO PROCESSA A INFORMAÇÃO. Após algumas sessões, a pessoa não revive o trauma. O indivíduo ainda se recorda que um incidente aconteceu, porém isso não mais é sentido como um evento perturbador.
Evidências que embasam o EMDR
EMDR é uma das abordagens psicoterapêuticas mais pesquisadas para transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). Estudos clínicos controlados afirmam que o EMDR diminui ou elimina sintomas de TEPT na maioria dos pacientes de forma eficaz e eficiente. Pesquisas também enfatizam o uso de EMDR para depressão e ansiedade, assim como outras condições com excelentes resultados. Desta forma, EMDR é uma poderosa ferramenta também para o tratamento de síndromes dolorosas crônicas, uma vez que há comorbidades associadas aos transtornos de humor e de ansiedade.
Copyright © 2020 Sarah Costa Psicóloga
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